quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Conjuntura atual

A conjuntura política atual nos mostra que mesmo o Brasil sendo ainda um exportador de grãos , de produtos primários, de bens de consumo não duráveis o que se vê no cenário mundial é uma abertura para que o país saia dessa condição. De um lao tem os EUA gastando seus trilhões com os bancos e à espera de mais uma quebra que pode estar próxima. Do outro vê-se uma Europa totalmente contorcida pelas crises trabalhistas e consequentemnte econômica.Japão, China entre outras economias que se demonstravam um tanto sempre dependntes dessas duas primeiras tem colocado a cabeça para fora e já conseguem se exibir de uma forma mais legítima. O Brasil também está entre elas.E isso logiccamente não se deu apenas em 8 anos como muitos tentam demonstrar, é fruto de uma política de contenção da inflação, fortalecimento do Banco Central, tirada de hierarquias que tinham o BNDES quase na mão.
Uma continuação( que a meu ver ainda foi lenta, mas aconteceu) com programas de redistribuição de renda e uma média assistência aos mais carentes e a classe média , contribuiu para dar uma patamar de certa segurança ao país(entenda-se que não são os partidos que fazem por bem e sim toda uma conjuntura que se expõe e que faz com que o Brasil consiga sair de situação tão periférica).
A questão é que o governo federal tem que potencializar mais a áreas que estão mais afastadas regionalmente e principalmente fomentar o alavancamento de verdade de ciência e tecnologia no país, fazendo com que mais pessoas possam ter informações cada vez mais claras sobre seus papéis sociais e mostrar o quanto as realidades podem ser mutáveis e reagentes a tudo que se propõe estático e conservador.A ideia de conservadorismo emperra sempre as derivações de questões sociais fazendo assim tambpem que pesquisas que poderiam alavancar fiquem guardadas por mais tempo.E por mais que o conhecimento não morra nunca ele pode ficar preso em locais distantes podendo voltar a tona tempos mais tardes, porém atrapalhando o momento de crescimento.Devemos olhar para o agora e notar o potencial que todos nós cidadãos temos.Dizer não a hipocrisia é o melhor, mas por a hipocrisia ser algo incognoscível aos olhos(e sim somente aos sentimentos) não temos como lutar contra ela diretamente.Mas pelas liberdades possíveis e pelos direitos totais dos homens sobre si devem ser a pauta de hoje e de sempre.

Uma reviravolta política- Um país às avessas

No segundo turno dessas eleições de 2010 o qu se vê é um PSDB que já não é mais como antigamente, não conquista mais força em grande parte do país e por isso vem se aliar as bases conservadoras para que não perca a chance que Serra tanto esperou. Isso deixa um tanto quanto exposto a nova visão que o partido tem que seria a de um não-progressismo nas áreas de desenvolvimento humano-socia(que gera até mesmo consequentemente um atraso econômico já que não se consegue debater as drogas que são um setor milionário hoje nos cartéis Colombianos, e não falo em defesa do uso dessa economia no país ,mas da forma como ela podria se tornar benéfica se o governo tratasse de forma clara o assunto).
Do outro lado temos um PT camihando para um porgresso faccioso onde monta a maior bancada no congresso, tem a máquina na mão e um presidente com uma aprovação popular histórica.Aliado ao PMDB já tem praticamente deixado-o para trás nas bases de escolha(porém é lógico que o PMDB ainda tem a maior força da classe política do país).
Diante dessa situação a pergunta seria, que fazer? Os direitos individuais, as minorias tem tido uma força mínima e quando conseguem algum tipo de força é através de falcetas ideológicas como a UNE e a CUT que são as bases aliadas ao governo com tradição histórica de luta pelas minorias. Os movimentos sociais não conseguem se alavancar já que até agora os governos traduzem os interesses gerais em uma visão macro-desenvolivimentista de forma Strictu-Sensu destroçando quase que totalmente a voz ,visão e as liberdades do todo. Porém tmos somnte essas duas opções e devemos escolher entre tais.José Serra se alia as bases mais ferrenhas ao conservadorismo o que não é tão interessante para cidades menores(já que esse tipo de visão em grandes metrópoles é meio ridículo) , ou seja, quase todos perdem já que o Brasil ainda tem sua maior parte envolvida por essas bases luso-católicas. Do outro vê-se Dilma mudando seu estado de campanha por medo dessas bases poderem se concentrar demais e atrapalharen-na no último instante. Agora ela já tem bases conservadoras também a seu favor.
A Contra-revolução é a base dessa campanha e as bases reformistas e progressistas ainda não conseguiram se alinhar justamente por falta de espaço. O mais revoltante e até mesmo desonroso é praticamente as vésperas do segundo turno ser mais um indgnado com os dois lados e mesmo assim ter que escolher entre eles.
Mas nem tudo está perdido...